sistema
Professor(a): Paulo Alexandre Serra Coucello da Fonseca
Sistemas Operacionais
GERÊNCIA DO PROCESSADOR
Introdução
Com o surgimento dos sistemas multiprogramáveis, onde múltiplos processos poderiam permanecer na memória principal compartilhando o uso da CPU, a gerência do processador tornou-se uma das atividades mais importantes em um SO. A partir do momento em que diversos processos podem estar no estado de pronto, devem ser estabelecidos critérios para determinar qual processo será escolhido para fazer uso do processador. Os critérios usados para esta seleção compõem a chamada política de escalonamento, que é a base da gerência do processador e da multiprogramação em um
SO.
Esta d o d e
Exe cu çã o
Es
ca lo n am en to Esta d o d e
Esp e ra
Esta d o d e
Pr o n to
Fig. 8.1 - Escalonamento
Funções básicas
A política de escalonamento de um SO possui diversas funções básicas, como a de manter o processador ocupado a maior parte do tempo, balancear o uso da CPU entre processos, privilegiar a execução de aplicações críticas, maximizar o throughput do sistema e oferecer tempos de resposta razoáveis para usuários interativos. Cada SO possui sua política de escalonamento adequada ao seu propósito e às suas necessidades. Sistemas de tempo compartilhado, por exemplo, possuem requisitos de escalonamento distintos dos sistemas de tempo real.
A rotina do SO que tem como principal função implementar os critérios da política de escalonamento é denominada escalonador (scheduler). Em um sistema multiprogramável, o escalonador é fundamental, pois todo o compartilhamento do processador é dependente dessa rotina. Outra rotina importante na gerência do processador é conhecida como dispatcher, responsável pela troca de contexto dos processos após o escalonador determinar qual processo deve fazer uso do processador. O período de tempo gasto na substituição de um processo por outro é denominado