Sistema Toyota de Produção
O Sistema Toyota de Produção surgiu após a década de 50, devido à necessidade das empresas japonesas manterem-se vivas no mercado automotivo. A ideia inicial de Kiichiro Toyoda, presidente da Toyota Motor Company, era superar a indústria americana em três anos, ou a indústria japonesa não sobreviveria, pois o trabalhador americano produzia nove vezes mais que o japonês, devido ao método de produção em massa, porém essa filosofia não era aplicável no Japão, devido às demandas pequenas e os altos tempos de setup. Com a ajuda do chinês Taiichi Ohno, engenheiro chefe da Toyota Motor Company, foi criado o Sistema Toyota de Produção (STP), que tem como objetivo aumentar a produção através da eliminação continua de desperdício.
No STP a produção é feita em lotes pequenos permitindo uma maior variabilidade de produto e os operadores são multifuncionais, diferente do sistema de produção em massa que produz muito de um só produto e os operários são especialistas em uma única função.
Este modo produtivo ganhou mercado e deu o surgimento de clientes mais exigentes, não mais contentes em comprar a mesma coisa e sim em comprar o que lhes agradava. De acordo com Taiichi Ohno (1988): “Os valores sociais mudaram. Agora, não podemos vender nossos produtos a não ser que nos coloquemos dentro dos corações de nossos consumidores, cada um dos quais tem conceitos e gostos diferentes. Hoje, o mundo industrial foi forçado a dominar de verdade o sistema de produção múltiplo, em pequenas quantidades”. Pensar dessa forma em meados da década de 70 era algo inovador, e foi o que a TOYOTA fez.
O Sistema Toyota de Produção não mais pensava em utilizar o Maximo de maquina/operário, e sim utilizar o necessário, produzir o necessário sempre em busca do estoque zero, derrubando por terra as teorias clássicas de geração de estoque entre processos para proteger o processo seguinte e a produção em massa de que quanto mais se produzir em menor tempo, quanto mais se