sistema tegumentar
Em se tratando do paciente terminal, Gutierrez (2001) refere que uma conceituação do mesmo não é algo simples de ser estabelecido. Para o autor, a terminalidade parece ser o tema central deste conceito, pois pode-se considerar um quadro terminal quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições de saúde do paciente e a possibilidade de morte próxima parece ser irreversível.
O paciente vive em um momento do qual familiares e equipe hospitalar também fazem parte. (ANGERAMI-CAMON, et.al, 2003). Os autores destacam que o contato com o paciente terminal questiona valores da essência humana, quando tudo passa a ser questionado com outro olhar e verdades tidas como absolutas passam a ser sem importância, sendo que outras questões anteriormente tidas como pouco significativas passam a fazer todo o sentido.
O paciente terminal ensina uma nova forma de vida, encarando-a de forma mais autêntica.
É bastante importante admitir que no momento em que se esgotaram os recursos para o resgate de uma cura e que o paciente se encaminha para a morte, isto não significa que não há mais o que fazer. Ao contrário, abre-se uma ampla gama de condutas que podem ser oferecidas ao paciente e sua família, visando, neste momento, o alívio da dor, a diminuição do desconforto e a possibilidade de situar-se frente ao momento do fim da vida, acompanhados por alguém que possa ouví-los. Reconhecer, sempre que possível, seu lugar ativo, sua autonomia, suas escolhas, permitir-lhe chegar ao momento de morrer, vivo, não antecipando o momento desta morte a partir do abandono e isolamento. (GUTIERREZ, 2001).
Estabelece-se, então, conforme Gutierrez (2001) uma nova perspectiva de trabalho, multidisciplinar, que costuma se chamar cuidados paliativos, embora a preocupação com o alívio e conforto deva estar presente em todos os momentos do tratamento