Sistema publico de saúde: um processo inclusivo ou excludente?
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 8
4 REFERÊNCIAS 9 INTRODUÇÃO
O sistema único de saúde SUS tem se destacado entre as demais políticas sociais por notáveis avanços em sua organização federativa. Tais avanços podem ser exemplificados pela descentralização das funções administrativas e da prestação de ações e serviços em todo o território nacional, pelo funcionamento contínuo de instâncias de cogestão nas esferas federais e estaduais e pelos pactos promovidos entre gestores , com vistas à definição de metas comuns, inclusive em termos de indicadores de saúde. Neste sentido, a articulação federativa conduzida pelo SUS é usualmente tida pelos analistas de gestão de políticas públicas como experiência muito bem sucedida . Contudo, há um setor da gestão pública dos SUS devido ao qual o sistema parece acumular mais problemas do que qualidade: é o da gerência de suas unidades assistenciais, constituídas pelos hospitais e ambulatórios , cuja missão é assegurar acesso universal e igualitário, conforme preconizado no art. 196 da Constituição Federal. Essas unidades do SUS estão longe de exibir desempenho adequado em termos de eficiência e de qualidade dos serviços prestados aos seus usuários. Segundo avaliação promovida pelo banco mundial, esse mau desempenho é atribuível , entre outros fatores, à falta de autonomia financeira e técnico-administrativa ( World Bank, 2007 ). Há também que se considerar os níveis de financiamento do sistema pelo governo federal, os quais a maioria dos gestores avalia como insuficientes e cujo impacto desfavorável sobre a qualidade dos serviços hospitalares próprios e de terceiros não pode ser subestimado.
DESENVOLVIMENTO
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos