Sistema político e a crise ambiental
Planejamento de arco na prática orquestral: considerações e aplicações em grupos semi-profissionais
Eliseu Ferreira Universidade Federal de Goiás / Orquestra Sinfônica Jovem da Educação de Goiás e-mail: m_eliseu@hotmail.com
Sonia Ray Universidade Federal de Goiás e-mail: soniaraybrasil@yahoo.com.br web: www.soniaray.com
Sumário: Esse trabalho aborda aspectos do uso do arco na execução dos instrumentos de cordas friccionadas no repertório orquestral tradicional. Partindo da análise de aspectos básicos relacionados ao movimento do arco e seu contato com o instrumento, mostraremos a importância do assunto para os regentes de orquestra, principalmente aqueles que lidam com orquestras juvenis, e como o conjunto desses fatores influenciam no resultado final, qual seja, a performance musical. O texto se fundamenta em conceitos de uso do arco propostos por Dourado (1998) e Salles (1999). O objetivo foi discutir o uso do arco e sugerir opções de arcadas considerando direção, distribuição, velocidade, ponto de contato, peso e golpes de arco em trechos selecionados do repertório.
Palavras-Chave: Arco; Performance; Golpes de Arco; Regência; Orquestra.
1. Introdução Um dos aspectos fundamentais da prática orquestral se refere aos naipes das cordas e suas especificidades de execução. Os instrumentos de cordas constituem um grupo essencial na execução do repertório orquestral de qualquer época, e as particularidades técnicas são um foco de preocupação constante por parte de instrumentistas, professores e regentes. A direção, a distribuição, a velocidade, o ponto de contato e o peso do arco, além do golpe de arco empregado, são fatores determinantes na performance musical desse conjunto de instrumentos. Esses aspectos são os que influenciam na sonoridade, na articulação, na dinâmica, na intensidade e no andamento de uma obra musical. Nos concertos a uniformidade