Sistema muscular
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Exaltação a covardia
Mourinho, Parreira, Muricy, entre tantos outros. Seja qual for o clube, seja qual for o torneio, o roteiro é quase igual. Transformar times de futebol em máquinas pragmáticas de anti-jogo e oportunismo covarde. O que pra muitos é estratégia, com todo respeito, eu rotulo como covardia.
O resultado, que obviamente virá através de suas convicções, para muitos é tudo que importa. Mas, romântico tolo ou defensor do indefensável, ainda não consigo aceitar isso como característica natural.
O pequeno, desprovido de talento, recua, se defende e reza pra achar um gol no contra-ataque ou na bola parada, sem que seu time tenha, de fato, BUSCADO a vitória. Este é o papel do pequeno, do mediocre, que dentro de uma estratégia covarde, porém justificavel pelo seu nível, não é incomum dar certo.
Pois bem, o futebol é simples como quase tudo na vida. Nós o complicamos em busca de “magia”, e outros o simplificam em busca de resultado.
Se um mediocre pode, as vezes, fazer frente a um grande se fizer uso do jogo covarde, naturalmente um time grande fazendo uso deste tipo de jogo será quase imbatível.
É um milhão de vezes mais fácil se fechar e achar gols de falta ou contra-ataque com Cristiano Ronaldo do que com Walter Minhoca. Assim como mais fácil se defender com Miranda do que com Tiãozinho.
Se funciona para os nanicos, funcionará para os grandes com enorme eficiência.
E de que vale o bom futebol? E de que importa “jogar bonito e perder”, como perguntam alguns acéfalos que atrelam a discussão da forma ao debate sobre o resultado.
Você pode ganhar jogando e perder jogando. Pode ganhar ou perder se acovardando, mas é naturalmente mais prático e fácil, assim como mediocre, vencer fazendo uso da covardia.
Muricy, Mourinho e Parreira são 3 estrelas do futebol que respira por aparelhos como arte e espetáculo.
Essa gente, aliada a jornalistas modernos que enxergam neste esporte apenas uma disputa