Sistema kanban
Automatização do fluxo de material utilizando técnicas de arranque.
“Se o controle de produção não puder ser tratado de maneira adequada, o controle de estoque é impossível. Mas não é verdade dizer que o controle de estoque pode ser bem sucedido se o controle de produção for bem feito. Não é uma boa idéia planejar a movimentação de uma peça com o controle de estoque quando isso deve ser feito com o de produção. O controle de estoque não é necessário se o controle de produção puder ser feito com perfeição. A partir desta idéia, originou-se o sistema Kanban. (...)”
(Taiichi Ohno, 1985)
O Kanban, uma técnica para o lançamento de trabalho e inventário, é um dos maiores componentes das filosofias do Just-inTime (JIT) e da Manufatura Lean. O Kanban foi originalmente desenvolvido pela Toyota na década de 1950 como uma maneira de administrar o fluxo do material na linha de montagem. Nas últimas três décadas, o processo do Kanban – um sistema de produção altamente funcional e eficaz – tem se tornado uma ferramenta amplamente utilizada no ambiente de manufatura e na competição global.
A palavra Kanban significa: Kan – cartão, Ban – sinal; portanto podemos encarar como uma tradução literal para “registro visível”. A essência do conceito do Kanban é que um fornecedor ou fabricante deve entregar seus componentes apenas quando necessários para que assim não exista excessos no inventário (estoques). Dentro deste sistema, as estações de trabalho ao longo da linha de montagem produzem e/ou entregam apenas componentes solicitados – isso é identificado quando recebem um cartão (Kanban) e um recipiente vazio, que indica que é necessário produzir mais peças.
No caso de interrupções da linha, medidas são tomadas de forma que cada estação de trabalho apenas produza componentes suficientes para preencher o recipiente e então parar. O Kanban também limita a quantidade do inventário em processo, funcionando como um tipo de autorização para produzir mais. Visto que o