Sistema Financeiro Nacional
O sistema financeiro só assume o papel de financiador do consumo e do investimento, caso haja segurança para os poupadores, fortalecimento das instituições financeiras e liberdade para que sejam criadas inovações de produtos e serviços. O desenvolvimento saudável da intermediação financeira é condição necessária para que seja consolidada a estabilização econômica de um país, assim como para criar requisitos essenciais à retomada da atividade econômica, de maneira auto-sustentada.
A inflação impõe a qualquer economia características capazes de criar e agravar desequilíbrios setoriais na medida que os segmentos mais organizados conseguem, por meio dela, apropriar-se de fatias cada vez maiores daquilo que é produzido, contribuindo, assim, para desnivelar a distribuição de renda, tornando-a menos justa. Até 1994, a economia brasileira possuía algumas características específicas, fundamentadas, principalmente, em um crônico e acentuado processo inflacionário, coexistente com generalizada indexação. Nesse contexto, ficavam invalidadas quaisquer políticas anti-inflacionárias.
Esse quadro foi extremamente favorável ao SFN, ao bancário em particular, que se adaptou bem ao