Sistema Eleitoral no norte-americano
O presidente não é eleito por voto popular mas, sim, por meio de uma complicada fórmula que data do século 18, conhecida como Colégio Eleitoral. O professor de ciências políticas da Universidade de Wisconsin-Madinson, Charles Franklin, explica o funcionamento desta instância norte-americana.
"Cada Estado tem dois votos eleitorais por seus dois senadores e um Colégio Eleitoral que vota para cada um de seus membros na Câmara dos Representantes", comenta o docente.
O Colégio Eleitoral conta com 538 membros e, para ganhar uma eleição presidencial, um candidato deve obter o apoio de pelo menos 270 deles.
O ganhador fica com tudo
No dia das eleições, cada Estado expressa seu voto presidencial. "O que acontece é que em todos os Estados, com exceção de dois, o [candidato] vencedor recebe todos [os votos eleitorais]", explica o professor. Neste caso, não se distribuem os votos de forma proporcional. "Se alguém ganha em Wisconsin, por exemplo, não importa se foi por 0,1% ou por 10%, acaba levando os dez votos do Estado", afirma o norte-americano.
Duas exceções
As duas exceções a esta regra são os Estados de Maine e Nebraska, onde o número de membros do Colégio Eleitoral - conhecidos como eleitores - é distribuído por distritos eleitorais conhecidos como distrito do Congresso. Neste caso, é possível que um candidato receba alguns votos eleitorais de qualquer um destes dois Estados mesmo tendo saído derrotado no voto popular.
Para complicar ainda mais as coisas, as pessoas escolhidas para serem eleitores não têm obrigatoriamente de respeitar o voto popular de seu respectivo Estado. Em termos técnicos, os eleitores têm liberdade para eleger o candidato que lhes pareça melhor. Em todo caso, na prática, nunca uma eleição foi atingida por este recurso.
Sistema eleitoral do Brasil
Sistema eleitoral brasileiro é como chamamos o conjunto de sistemas eleitorais utilizados no brasil para eleger representantes e governantes.