Diversos
Introdução
A reconstrução da história do pensamento econômico é um grande desafio, tendo em vista a vasta quantidade de autores, obras e paradigmas, no entanto é necessário analisar cada pensamento ou teoria e dar sentido a controvérsias.
Para alguns autores, o mercantilismo é o ponto de partida da história do pensamento econômico. Como prática econômico vigente nos mais importantes países europeu do século 15 a meados do século 18, o mercantilismo emergiu como a face econômica dos Estados Nacionais nascentes, afirmando que a força das nações e sua riqueza provinham do comércio internacional. Defendia enfaticamente a necessidade de balança comercial superavitária, a existência de colônias, e em sua forma mais primitiva, a bulionista, o acúmulo de metais preciosos como meio mais seguro de alcançar a fortaleza nacional. O mercantilismo, neste sentido, foi mais uma política econômica, ações empreendidas pelos governante cm forte dose pragmatismo, que um movimento intelectual. A terra substitui o comércio como fonte de riqueza, a concorrência livre é vista como superior aos monopólios e concessões estatais e, pela primeira vez, buscava-se abstrair da formação social as variáveis econômicas para mostrar como elas se relacionam entre si. Surge, portanto, a teoria econômica. Os procedimentos metodológicos e as categorias teóricas utilizadas pelos fisiocratas deram início á Economia Clássica, embora haja autores que prefiram como marco a publicação de A riqueza das nações de Adam Smith.
Aparecimento da economia: do mercantilismo ás fisiocracia
Fala-se em Economia Clássica é algo corriqueiro, embora seu significado não seja preciso. Surge a dúvida, já aí, sobre se os fisiocratas devem ser considerados “clássicos” , pois, como aqueles elaboram, com relativo êxito, uma teoria de distribuição; chegaram á noção de excedente econômico: procuraram formular uma teoria do valor e responsabilizaram