Sistema didático
Abbas, que vem buscando caminhos alternativos para a formação de um Estado depois da ruptura das negociações de paz com Israel, rapidamente apoiou aqueles que tentaram chegar às fronteiras israelenses. "Seu sangue não será derramado em vão, porque seu sangue foi derramado pela liberdade e os direitos de seu povo", disse.
Nesta segunda-feira, os tumultos se espalharam para o Egito, onde polícia antidistúrbios lançou gás lacrimogêneo e munição real para dispersar milhares de manifestantes pró-palestinos do lado de fora da Embaixada de Israel no Cairo. Os manifestantes puseram fogo em uma bandeira israelense, gritaram slogans anti-Israel e pediram a expulsão do embaixador e o fechamento da missão diplomática. Nos confrontos com a polícia, 20 foram presos e 353 ficaram feridos, disseram autoridades egípcias.
As forças de segurança estavam presentes em grande número no norte de Israel nesta segunda-feira, um dia depois de terem sido pegas de surpresa. O governo israelense esperava que as manifestações de domingo ocorressem na Cisjordânia, como vinha acontecendo no passado. Em vez disso, milhares de palestinos e seus partidários na Síria, Líbano e Gaza desceram para as divisas do país em uma manifestação surpreendente.
Leia também:
Decretado luto de 3 dias por mortes na fronteira
Abbas: 'Sangue derramado não será em vão'
Premiê: Vamos defender nossas fronteiras
Morte de palestino eleva tensões antes da Nakba
Comemoração da Nakba começa com incidentes
Enviado americano para região deixará cargo
Facções palestinas Fatah e Hamas assinam acordo
Israel quer minar reconhecimento de Palestina
Protestos de