Sistema de ensino e políticas educacionais no brasil
Atividade pág. 280 e 281
Em uma escola de educação básica, fizemos um levantamento de opiniões sobre um assunto que ainda gera polêmica... Consideramos a questão da jornada de trabalho de 200 dias letivos ao ano.
Nesta reunião realizada com diversos professores, houve diversidade de opiniões sobre o tema exposto. A grande maioria demonstrou descontentamento pela determinação da LDBEN de 1996, que ampliou a jornada escolar para 200 dias letivos distribuídos em 800 horas anuais.
A categoria dos profissionais alega haver muitas “leis” que estão em desacordo com a realidade educacional das escolas. Pois, com o aumento de dias letivos, se “subentende” que o professor deve ser uma máquina de ensinar, ou seja, não se percebe o lado humano. Para o aluno também fica desgastante essa jornada, que começa a encarar o estudo não mais com prazer, mas como obrigação. E existe ai, toda uma pressão interna e externa à escola, que faz com que o aproveitamento do aluno decaia. Então fica entendido, que a extensiva carga horária não acrescenta muito para a qualidade de ensino nas escolas, pelo contrário, isso faz com que a maioria dos professores não encontre mais tempo para atividades de formação docente, cursos de aperfeiçoamento e planejamento coletivo. As dificuldades são muitas, pois é necessário o cumprimento da carga horária estabelecida.
Como mencionado a princípio, a realidade escolar é outra, faltam professores para suprir às exigências do número elevado de alunos na escola. Muitas vezes, um professor deve dar conta de duas ou mais disciplinas por turma, onde acaba ocorrendo um desgaste.
Quando perguntado sobre o que consideram de positivo nesse aumento de dias letivos, houve unanimidade quanto ao fator de facilitação dos pais trabalhadores. Estes, por sua vez, também se ausentam de suas residências por precisarem cumprir seus compromissos de trabalho. E com o aumento da jornada escolar, os filhos permanecem por mais