Sistema de Ensino Finlandês
A constante alteração das estações e as paisagens, tornam a Finlândia num dos locais mais fascinantes da Europa, repleta de florestas, as quais ocupam cerca de três quartos da superfície do país e de milhares de lagos e cursos de água, que cobrem dez por cento do território nacional. Um país nórdico, onde a neve é abundante, e é por isso mesmo que a sua bandeira se caracteriza por branco, a representar a neve, e o azul, dos rios e lagos.
Na educação, apresenta resultados incríveis, que são demonstrados através do Projecto PISA da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), que visa avaliar e monitorizar de uma forma regular, a cada três anos, os sistemas educativos em termos do desempenho dos alunos, no contexto de um enquadramento conceptual aceite internacionalmente. No último relatório apresentado, a Finlândia ficou em segundo lugar, com todos os parâmetros significativamente acima da média da OCDE. Parte disto, deve-se à inovação existente no sistema educacional finlandês, que desde cedo traçou objectivos para elevar o nível padrão de educação, bem como promover a igualdade no seio do sistema de ensino.
O primeiro passo foi tomado a partir dos anos setenta, após aprovação do Parlamento Finlandês em 1968 para criar um novo sistema de educação básica,
Nessa altura, a Finlândia mudou drasticamente o papel do professor, colocando-a como uma profissão de prestígio, onde actualmente só dez por cento dos candidatos são aprovados e é das profissões mais desejadas do país. A Finlândia conseguiu isto, aumentando a qualidade de certificação, de uma forma progressiva, dos professores, exigindo mais qualidade, mais habilitações e mais exigência para que se pudesse ser professor. Hoje em dia, é necessário completar o mestrado, para um professor poder leccionar, seja qual for o nível educacional. Os docentes têm um papel fundamental na nova forma de ensino, pois são altamente qualificados.
Com isto,