Avaliação dos sistemas educativos nos países da união européia
Disciplina: Avaliação da Educação e da Aprendizagem
Síntese do texto: Avaliação dos sistemas educativos nos países da União Européia: de uma necessidade problemática a uma prática complexa desejável.
Pascoal Roggero
1- A avaliação como novo referencial das políticas educativas européias ou os grandes modelos de avaliação escolar.
A profunda singularidade dos sistemas educativos nacionais- nível de centralização, grau de autonomia concedido aos estabelecimentos ou valores fundamentais da escola – condiciona as formas tomadas por sua avaliação, que apresenta uma grande diversidade tanto no plano institucional quanto naquele das modalidades práticas instauradas. Esquematizando em excesso, podemos distinguir três modelos de sistemas de avaliação em matéria educativa: o inglês, o francês e o finlandês.
1.1 – O modelo concorrencial inglês
Na Inglaterra, o Ministério da Educação e do Emprego criou dois organismos encarregados de instaurar a avaliação: o Office for Standards in Education define, terceiriza e controla a inspeção dos estabelecimentos; o Qualifications and Assessment Authority elabora programas nacionais e se encarrega da avaliação da aprendizagem dos alunos. Esses dois organismos pilotam a avaliação da escola inglesa.
Esse modelo corresponde a um sistema educativo muito descentralizado no qual a concorrência entre estabelecimentos é encorajada pela livre escolha dos pais.
1.2 – O modelo de ‘interesse geral’ francês
A tradição francesa é bem diferente. A avaliação do sistema educativo se efetua no Ministério da Educação nacional encarregado explicitamente de duas estruturas. Trata-se, antes de tudo, das inspeções e da administração da educação nacional: a primeira assegura a avaliação profissional dos professores e das formações e a segunda avalia os estabelecimentos escolares e o funcionamento administrativo do