Sistema de cotas
A implantação do sistema de cotas no Brasil abre espaço para um enorme debate sobre sua atual funcionalidade. A primeira lei de número 3.708/01 foi implantada no Rio de Janeiro, em 9 de novembro de 2001 e assegurou 40% das vagas em escolas de ensino superior do Estado, a cota é destinada para estudantes negros ou pardos que estudaram em instituições públicas.
Ao estabelecer cotas pelo critério de cor ou econômico, abre-se espaço para diversas questões, como o preconceito destes alunos ao entrar nas universidades, a dita inferioridade dos mesmos por não ter condições de pagar por um estudo adequado e o caráter seletivo deste sistema.
No Brasil, encontramos um problema por trás desta iniciativa do governo em disponibilizar mais vagas para estes alunos tidos como “Cotistas”, visto que a problemática gira em torno do sistema educacional do país, que enfrenta o abandono e a precariedade de uma educação sem qualidade e sem estrutura básica para as escolas de nível básico, fundamental e médio, na qual é refletido na inserção destes alunos nas universidades.
Os que são a favor deste sistema colocam como inclusiva a implantação do sistema de cotas, visto que aumenta o número de estudantes de baixa renda nas universidades, mas não observam a origem do problema, que é legitimamente econômico, a falta de investimento na contratação de professores qualificados e investimentos na educação de base fazem com que o número de estudantes de baixa renda seja mínimo, então se aplica uma política de cunho seletivo para que o problema seja amenizado.
É preciso no meu entender investir em uma política educacional qualitativa e não quantitativa ou restritiva, para que o ensino público possa possibilitar aos alunos que dele utilizam possam ter acesso às universidades e que possam competir em nível igual por uma vaga com os estudantes de escolas privadas, e assim não seja necessário à utilização de um sistema de