Sistema de controle para motores de combustão interna

3 SISTEMAS DE CONTROLE

3.1 CARBURADOR

O carburador foi o principal sistema do motor, responsável pela alimentação da mistura (Ar/Combustível), vital para o perfeito funcionamento, de acordo com as características do motor e das diversas condições de funcionamento (Rotação, aceleração, desaceleração, etc.) O carburador é formado por: Cuba (reservatório de combustível), Câmara de Carburação, agulha de nivelamento, flutuador (bóia), gicleur e borboleta de aceleração.

Figura 1. Diagrama do carburador O princípio de funcionamento do carburador é bastante simples, e assemelhasse muito ao de uma pistola de pintura, somente com a diferença de que no carburador a pulverização é gerada pelo vácuo, através do tempo de admissão do motor e não por pressão como nas pistolas de pintura. A câmara de carburação, de forma cilíndrica, comunica, por um lado, com o ar exterior, e por outro com o motor, pela tubulação de admissão que leva a mistura gasosa aos cilindros. A gasolina que sai da cuba entra na câmara de combustão por um pulverizador chamado gicleur. Quando o motor entra em funcionamento, no tempo de admissão, quando a válvula de admissão estiver aberta, o movimento de descida do pistão cria o vácuo dentro da câmara, provocando a pulverização da mistura ar/combustível através do gicleur, de forma homogenia. A quantidade de mistura ar/combustível é dosada pelo fechamento da borboleta (disco que gira em torno do um eixo diametral), comandada pelo pedal do acelerador – quanto mais fundo é pisado no acelerador, mais o sistema se abre, proporcionando uma maior quantidade de mistura admitida pelo motor.
Com o passar dos tempos, e a necessidade de aprimorar a eficiência, os carburadores incorporaram ainda outras funções através de recursos mecânicos e pneumáticos: corte da alimentação sob freio motor, retardador do fechamento da borboleta de aceleração, entre outros. Através de recursos eletrônicos de controle, surgiram os carburadores eletrônicos, onde foram