Sistema carcerário e a ressocialização - caso brasil
No Brasil existem em média quinhentos e onze locais de confinamento, totalizando sessenta mil vagas, porém, a realidade é outra, a superlotação de celas levam muitas vezes os presos a cumprirem suas penas em regime semiaberto ou aberto ou até mesmo casos de mandados de prisão que não são cumpridos por motivo de falta de organização. Em média, cada preso exige do governo um valor equivalente a quatro salários mínimos, totalizando aproximadamente sessenta milhões mensais (Dados obtidos na Teleconferência do Ministério da Justiça, Sistema Penitenciário - Penas Alternativas, em 30.04.96).
O sistema carcerário no Brasil, hoje, parece verdadeiros depósitos humanos, é necessário a construção de novas cadeias pelos municípios, ampla assistência jurídica, melhoria de assistência médica, psicológica e social, ampliação dos projetos visando o trabalho do preso, onde, os mesmos deveriam trabalhar com funções produtivas, ter acompanhamento psicológico, deveriam apreender a conviver, socializar, reconhecer o outro como ser humano. Porém, para que isto aconteça é preciso primeiro uma organização geral das penitenciarias, pois, se queremos atendimento humano, temos que oferecer condições humanas de sobrevivência.
O problema de tanta desigualdade dentro dos presídios brasileiros é muito simples, faltam recursos para