Sistema approach
ORIGEM E APLICAÇÕES FUTURAS DO CONCEITO DE SYSTEMS APPROACH
Aldo Malavasi1, David dos Santos Martins2
1
Biofábrica Moscamed Brasil, Juazeiro - BA, malavasi@moscamed.org.br; 2 Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper, Vitória - ES, davidmartins@incaper.es.gov.br
INTRODUÇÃO
Quarentenas têm sido usadas por milhares de anos para fornecer proteção contra pragas e doenças que afetam animais, plantas e seres humanos. O objetivo dos tratamentos quarentenários atualmente empregados para pragas de plantas é eliminar todos os estágios que possam estar associados à planta, parte dela, ou ainda a um produto vegetal. Há hoje um número bastante extenso de leis, normas, estandares e regulamentos estaduais, nacionais, regionais e internacionais que regulam o movimento de plantas e seus derivados da região onde foi produzida para outra região. Os tratamentos são freqüentemente adotados para produtos regulados como uma forma de mitigação de risco, e sua certificação é feita por inspetores autorizados. Historicamente, a fumigação química, os tratamentos a frio e com calor aplicados por um certo período de tempo foram requeridos como uma condição para que os produtos pudessem deixar sua área de produção e serem enviados para outras regiões. Nas últimas décadas, têm sido empregados como tratamento quarentenário várias combinações de métodos de mitigação de risco para várias commodities onde um tratamento simples não está disponível ou não oferece a segurança desejada.
PROBITO 9 e ARP – ANÁLISE DE RISCO DE PRAGAS
Por mais de 50 anos, foi exigido, pelas agências de proteção de plantas dos países importadores, que a eficácia do tratamento quarentenário para certas pragas, especialmente os tefritídeos, fosse baseada no conceito estatístico do Probito 9. Na prática, isso significa que o tratamento deveria matar 99,9968%, ou, em outras palavras, apenas três sobreviventes numa população hipotética de 100.000 indivíduos.