Crise da grécia
O país tem hoje uma dívida equivalente a cerca de 142% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, a maior relação entre os países da zona do euro. O volume da dívida já é superior ao limite de 60% do PIB estabelecido pelo pacto de estabilidade assinado pelo país para fazer parte do euro.
Essa tal crise pode atingir outros países. O medo é que a problemática da Grécia nos mercados financeiros internacionais cause um efeito dominó, e derrubem outros membros da zona do euro cujas economias também andam enfraquecidas, como Portugal, Irlanda, Itália e Espanha, todos esses países enfrentam desafios para ajustar suas contas. Porém deve-se pensar que o agravamento desta crise pode afetar não só a zona do euro como toda economia mundial.
A causa da crise vem dos gastos feitos pela Grécia na última década, onde o país gastou mais do que lhe era possível, contraiu altos empréstimos deixando a economia do país fragilizada. Nesse período, os gastos públicos aumentaram consideravelmente, e os salários do funcionalismo praticamente dobraram.
A situação econômica da Grécia vem causando preocupações aos investidores do mundo inteiro devido a dificuldades encontradas pelo país para refinanciar suas dívidas.
O acumulo da dívida deixou os investidores hesitantes em liberar novas verbas ao país. Hoje, eles exigem juros bem mais altos para novos empréstimos que refinanciem a dívida, que já ultrapassa os 355 bilhões de euros.
No início do ano anterior, (2010) o país pediu ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Européia. A idéia era dar à Grécia tempo para equilibrar sua economia, e assim reduzir os custos para que o país conseguisse dinheiro no mercado, mas isso ainda não ocorreu. A previsão é que o