crise grecia
2004, realizadas em Atenas, e do problema da elevada evasão fiscal característica do país. A crise se alastrou, sobretudo a partir da crise financeira global de 2008, quando o déficit orçamental subiu muito e o mercado financeiro exigiu taxas muito altas para emprestar a
Grécia. Com a situação complicada tanto em relação a questões internas como quanto a questões externas ao país já havia rumores da crise em 2009, sobretudo depois das agências de risco Standard e Poor’s e Fitch Rating rebaixarem, em dezembro, a qualificação dos títulos gregos e depois do pronunciamento do Ministério da Fazenda da Grécia revelar que a situação fiscal do país era bem pior do que a apresentada pelo governo anterior, pois houve manipulação dos dados orçamentários a fim de tornar o cenário menos alarmante. Com a crescente perda de confiança na Grécia por parte de investidores, os juros da dívida grega começaram a subir o que agravou ainda mais a situação, mas a crise tornou-se pública somente em abril de 2010, quando a Grécia pediu ajuda financeira a União
Européia(UE) e ao Fundo Monetário Internacional(FMI). No dia 2 de maio de 2010, o primeiro ministro grego George Papandreu anunciou que assinou um acordo com a UE e o
FMI para um empréstimo de 110 bilhões de euros para os três aos seguintes, sob a condição de que o governo grego elaborasse uma reforma fiscal e implantasse medidas de austeridade.
Além disso, o governo grego, que nos meses anteriores já havia congelado os salários do setor público anunciou um plano de austeridade para conter os gastos públicos que incluía alta no imposto de valor agregado(IVA), um aumento de 10% nos impostos de combustíveis, álcool e tabaco e uma série de