Sistema abc
Desde os princípios da civilização é possível fazer a identificação das relações entre os gastos com a produção de bens e serviços, com a lucratividade pretendida por quem os produz. Na forma antiga de comercialização as vantagens pretendidas geralmente não eram influenciadas por fatores monetários, os interesses voltavam-se para as vantagens conseguidas através de benefícios ocorridos por meio de trocas.
Após o desatinado meio de evolução ocorrido depois da Revolução Industrial a produ- ção de bens tornou-se dinâmica acirrando a competitividade, transformando o controle dos gastos com a produção e a lucratividade em fatores de relevância para as organizações. Sendo nesse período identificado a necessidade de um aprimoramento na forma de se fazer os levantamentos de custos dentro das organizações.
Historicamente na década de 20 se consolidou o Custeio Tradicional, o produto simbolizava o capitalismo, e a grande maioria das organizações se baseavam na produção em massa de produtos pouco diversificados, utilizando-se mão-de-obra intensiva. Os custos diretos (ligados diretamente a produção) eram fortemente preponderantes na composição dos custos, o Custo Tradicional foi adotado quase universalmente, talvez pela facilidade ou pelo comodismo da época. Porém com as mudanças em duas variáveis fundamentais como o aumento da participação dos custos indiretos na composição dos custos totais e o aumento da diversificação dos produtos e processos; fez com que resultasse na obsolescência do Custeio Tradicional para fins gerenciais e no surgimento de técnicas inovadoras como o Custeio ABC. Ou seja, para acompanhar o mercado as organizações precisaram investir em qualidade, tanto para os clientes internos (funcionários) quanto para os clientes externos; os custos indiretos aumentaram significativamente e não podiam continuar mais a serem tratados como antes no sistema tradicional, surge então a idéia do Custeio ABC.
O novo ambiente em que as