Sintomas do estresse As pessoas podem apresentar sintomas relacionados ao estresse de forma diferenciada, pois a vulnerabilidade psicológica varia, de acordo com a estrutura psíquica de cada indivíduo. Além disso, segundo Jack Barchas, neuroquímico da Universidade de Stanford, “há um constante entrelaçamento dos sintomas de estresse. É como se fosse uma sinfonia de diferentes instrumentos musicais, tocando, porém a mesma música”. O papel do estresse em doenças clínicas, muitas vezes, não é claro. Muitos sintomas, da dor de cabeça às palpitações, podem ser relacionados ao estresse, a uma doença física ou, freqüentemente a uma combinação de ambos. Da mesma forma, algumas vezes, um sintoma que surge num momento de grande estresse, como uma dor abdominal, pode eventualmente progredir para uma úlcera ou uma colite. Estudos científicos indicam que as pessoas adoecem com mais freqüência quando estão estressadas. No caso de uma separação ou perda de emprego por exemplo, baixam as defesas de imunidade do indivíduo e ele pode, mais facilmente, contrair doenças. Sabe-se que sete segundos após perceber a causa o indivíduo automaticamente se prepara para reagir fisicamente à situação: a pressão sobe, o coração pulsa mais rápido, a respiração se torna mais pesada e rápida, os músculos se contraem e as mãos e pés se tornam frios e suados. Estas são, no entanto, naturais reações físicas que ocorrem espontaneamente. Porém, se forem mantidas por períodos prolongados ou freqüentes, o estresse tenderá a se tornar crônico e o indivíduo pagará um preço bastante alto por essa adaptação biológica natural: pressão alta, derrame, infarto, enxaqueca, insônia e depressão são alguns dos problemas mais comuns que atualmente decorrem de seu nível de estresse. Geralmente, os sintomas são um sinal de alerta para que a pessoa concentre sua energia para restabelecer o equilíbrio entre a mente e o corpo. Por esta razão, estar atento aos possíveis sintomas de