Investigação do nível de stress e qualidade de vida da polícia militar na cidade de joão pessoa.
Resumo O aumento da violência põe em destaque a atuação dos policiais agentes de segurança pública. O exercício da profissão de policial leva esses indivíduos diariamente a enfrentarem contingências de muito desgaste psicológico. A Organização Mundial de Saúde considera desde o ano de 1998 a profissão de policial militar a segunda mais estressante de todas. Existe então a necessidade de esses profissionais apresentarem a capacidade de perceber, compreender e controlar suas emoções, o que pode propiciar melhor manejo do stress, a fim de administrá-lo de maneira adaptável para si e para o meio em que vivem. Oferecer-lhes, contudo uma maior qualidade de vida no trabalho (QVT) é fator relevante para sua atuação. A partir dessas considerações, este estudo buscou investigar a Qualidade de Vida no Trabalho e Estresse Ocupacional de membros da Policia Militar da Cidade de João Pessoa-PB. Participaram da pesquisa 178 policiais militares com idades variando de 18 a acima 40 anos. Utilizou-se como instrumentos, duas escalas que avaliam os sintomas de stress e a QVT, propostas por Lipp e Eda Fernandes respectivamente. Foram avaliados os sintomas de estresse quanto a faixa etária, ao tipo (se físico, psicológico), e o nível de satisfação sobre a QVT. Encontrou-se que 56% dos participantes possuem sintomas de estresse, e o
tipo predominante é o psicológico. Foi confirmado que quanto maior a idade associada ao tempo de serviço na Corporação, menor o nível de estresse, e aumenta a percepção da QVT. Uma vez confirmada tal relação para o caso estudado, este trabalho de pesquisa traz algumas contribuições: do ponto de vista teórico, amplia o debate sobre estresse e QVT, que nos modelos propostos para estudos de QVT se contemplem elementos relacionados ao estresse e vice-versa. Do