Sintese
“A vida por aqui ta difícil demais, aqui no mundo o negocio ta feio, ta todo mundo feito cego em tiroteio olhando pro alto procurando a salvação, ou pelo menos uma orientação” (Gabriel Pensador). O mundo hoje encontra-se em meio de intensas transformações. Falamos em união integração econômica e cultural. O mundo se globaliza a cultura se mundializa, os mercados se unificam. Grupos diversos se deslocam no tempo e no especo, e no entanto, em diferentes espaços e latitudes as particularidades se reafirmam, diferentes povos, grupos e regiões e culturas reivindicam um lugar próprio e singular, fazendo do nosso tempo, um tempo aparentemente esquizofrênico.
A Antropologia, como ciência da modernidade coloca seu aparato teórico construído no passado, com possibilidade de no presente, explicar e compreender os intensos movimentos provocados pela globalização: de um lado, os processos homogeneizantes da ordem social mundial e de outro contrariando tal tendência, a reivindicação das singularidades. Apontando para a constituição da humanidade como uma e diversa. Nesse campo de tensão, defende-se que ora a trajetória da antropologia tem sido a de avaliar as diferenças sócias étnicas e outras com possibilidade de proporcionar alternativas de intervenção sobre a realidade social, de modo a não negar as diferenças.
O Campo da antropologia na educação foi bastante ativo entre os anos de 1920 e 1930 e assim persistiu durante todo o século XX, mudando sua roupagem (e muito pouco e seu conteúdo) de acordo com as conjunturas sociais e políticas de cada momento. Significativa nessa antropologia foi a tentativa de “normalizar” os sistemas educativos, em busca de uma “funcionalidade” entre a escola e a sociedade, segundo um modelo “desejável” de escola. Tal perspectiva admite, porém, a educação além da escola, pois, diz respeito à formação da personalidade e á socialização dos indivíduos, necessária á integração e a acomodação á sociedade e a seus valores.