Sintese
Síntese Proteica
Soraia Filipa Picado Cordeiro, turma S20
Beja
2011/2012
Tanto as moléculas de DNA como as proteínas são macromoléculas sequenciadas de, respectivamente, nucleótidos e aminoácidos. No DNA, as unidades estruturais, os monómeros, são os nucleótidos e nas proteínas são os aminoácidos. Isto significa que, enquanto no DNA há apenas um “alfabeto de quatro letras”, as bases azotadas presentes nos nucleótidos, nas proteínas existem vinte “letras” diferentes, correspondentes aos cerca de vinte aminoácidos comuns a todos os organismos.
Na molécula de DNA é possível delimitar vários segmentos, os genes. A informação contida nos genes conduz á síntese de proteínas, as quais são responsáveis pelas características genéticas dos seres vivos. Existem milhares de proteínas diferentes, que diferem umas das outras no número, na sequência e no tipo de aminoácidos das suas cadeias polipeptídicas. A alteração de um aminoácido numa sequência polipeptídica faz com que a proteína resulte diferente e poderá não ser apropriada para a função a que se destina. Sendo assim, a informação genética contida no DNA terá de indicar a ordem de colocação dos diferentes aminoácidos na respectiva cadeia polipeptídica. Sabendo que as informações básicas para a síntese para a síntese de proteínas estão contidas no DNA, será preciso haver uma tradução da linguagem do DNA para a linguagem das proteínas, o que implica existência de um código, o código genético, e os símbolos desse código só podem ser as bases dos nucleótidos.
A síntese de proteínas é um processo muito complexo que envolve a participação de enzimas (que realizam as ligações químicas), ATP (que fornece energia), RNAm/ RNA mensageiro (que contém a mensagem para a colocação dos aminoácidos no lugar correcto), RNAt/ RNA de transferência (que transporta os aminoácidos dispersos no citoplasma para o local de síntese), DNA e ribossomas. Neste processo formam-se