Sintese Comparada
O primeiro texto (A formação geográfica e pedagógica do professor) afirma que antes de pensarmos na formação dos professores é necessário refletir no mundo atual, capitalista, que provocou profundas mudanças na formação dos professores. Ao longo do final do séc. XX ocorreu o processo de proletarização docente criou um professor desvalorizado e proletarizado, sem autonomia e recebendo baixos salários. O processo de racionalização do trabalho reduziu o professor ao papel de um mero cumpridor de sistemas curriculares, que dita desde o modo de comportamento até a avaliação, inviabilizando o trabalho pedagógico que a atividade docente, por meio de projetos e pesquisas, poderia desenvolver junto aos alunos e em um caráter interdisciplinar. A autora ressalta também o papel da pesquisa na formação dos professores de Geografia, que deve ter um papel fundamental ao longo dessa formação. Esse aspecto vai contribuir para que o futuro professor tenha a habilidade de investigação do espaço social em que a escola está inserida, além de métodos e técnicas para serem utilizadas em sala de aula. A prática docente deve requer a capacidade de reflexão, de criação do conhecimento e de metodologias de ensino. No segundo texto (Os parâmetros curriculares nacionais em discussão), o autor Ariovaldo de Oliveira, tece duras críticas ao governo FHC. Diferentemente do primeiro texto o autor não foca na formação de professores, e sim na formação dos Parâmetror Curriculares Nacionais (PCNs) de Geografia. O autor começa esse debate já falando da influência marxista no pensamento geográfico, corrente que ele defende ao longo do texto. As críticas aos PCNs de Geogrfia estão embasadas em algumas questões, a primeira é a filosófica, pelos autores desses documentos não deixarem clara a concepção geográfica que tem, adotando uma concepção geográfica baseada no ecletismo e ao mesmo tempo em que em que incorporam críticas ao marxismo incorporam o discurso