Sintaxe da linguagem visual

exto extraído do livro “Sintaxe da Linguagem Visual”, de Donis A. Dondis, Editora Martins Fontes, São Paulo.

Toda obra de comunicação visual possui elementos básicos que a compõe. Esses elementos não são os materiais utilizados ou meios de expressão, como madeira, argila ou filme, eles constituem a substância básica daquilo que vemos. São o ponto, a linha, a forma, a direção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento. É essa estrutura que dá energia e ênfase aos elementos visuais presentes.

O pensamento Gestalt, é aquele que estuda a interação e o efeito que o significado visual promovem sobre o ser humano. Além disso, esse pensamento gestaltista afirma que o conhecimento de qualquer sistema depende de uma compreensão completa de todo esse sistema, sendo ele composto por partes interatuantes, que podem ser observadas isoladamente com total independência do todo e depois reunidas novamente nesse todo. Deste modo, fica claro que e impossível modificar uma única parte do sistema, sem modificá-lo por inteiro.

Existem várias modalidades para se conhecer uma obra visual. Uma das mais interessantes é decompor a obra observando os elementos que a constituem. Assim, é possível conhecer intimamente a natureza, a obra em si, a pré-visualização e sua criação; além de se considerar a interpretação e a resposta dada a ela.

A dimensão é um exemplo que predomina sobre todos os outros elementos visuais quando se fala em arquitetura ou escultura. A perspectiva, criada no Renascimento para sugerir a dimensão em obras como o desenho e a pintura, não possui melhor visualização do que no cinema. A lente cinematográfica reproduz de maneira inigualável o olho humano. Deste modo, é patente a importância dos meios visuais em nossa vida.

O importante aqui, é lembrar que todos esses elementos visuais dependem da preferência do artista, artesão e designer, já que ele é o visualizador. De acordo com a intenção e do conhecimento prévio do visualizador, os