Sindrome de klinefelter
O presente estudo surge no âmbito do Módulo de Deficiência Mental de Necessidades Educativas Especiais.
“Síndrome de Klinefelter”, uma síndrome ainda pouco conhecida mas que, estatiscamente, afeta um menino em cada quinhentos nascimentos e, sendo o objetivo de um Docente em Educação Especial conhecer, experimentar e envolver-se com os seus aprendizes, saber mais sobre esta síndrome promoverá uma maior abertura para a sua prática pedagógica e não só.
Pretende-se, então, com este estudo dar a conhecer mais e melhor a Síndrome de Klinefelter, identificando a sua origem, percebendo as caraterísticas físicas, emocionais, comportamentais e mentais de uma pessoa portadora desta doença no sentido de compreender os seus anseios, receios, dificuldades, capacidades e adaptabilidades. Tornou-se, igualmente, imperativo relatar alguns dos distúrbios psicológicos assim como referenciar o tratamento.
Da pesquisa efetuada e resultado das leituras realizadas, muito houve a explorar, a aprender e a assimilar. Este trabalho transforma, pois tornamo-nos pessoas muito mais conscientes, reflexivas e com melhor preparação para uma intervenção precoce e capazes de prestar uma intervenção pedagógica mais eficaz e de qualidade.
Origem da Síndrome de Klinefelter
Em 1942, Dr. Harry F. Klinefelter atendeu um caso raro no qual um homem havia desenvolvido seios (Ginecomastia). Ao estudar este caso, relatou que o paciente apresentava infertilidade e liberação de diferentes hormonas. Por conseguinte, nesse mesmo ano, publicou um estudo no qual constava que havia uma percentagem de homens que apresentavam um conjunto de caraterísticas adversas como o aumento dos seios, poucos pêlos nas faces e no corpo, testículos pequenos e ainda uma incapacidade para produzir espermatozoides. Desde então, a literatura passou a chamar a esta condição Síndrome de Klinefelter. Numa perspectiva histórica, sabe-se que esta síndrome já tinha sido observada e que o indivíduo portador