Sindrome de Hellp
Este estudo de caso tem como objetivo informar e explicar como ocorre a Síndrome de Hellp nas gestantes, ela é caracterizada por hipertensão e protenúria, onde a paciente apresenta hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia progressiva, é de suma importância o enfermeiro obstétrico e intensivista saber como se da os primeiros sinais dessa síndrome, pois é um tipo de pré-eclâmpsia que tem a taxa de morbidade entre uma taxa de 7%, tanto para puerpéra quanto para o recém-nascido. HELLP é um acrônimo utilizado para descrever a condição em que uma paciente com pré-eclâmpsia ou eclâmpsia cursa com hemólise (he¬molysis), aumento das enzimas hepáticas (elevated liver enzymes) e plaquetopenia (low platelets).
2. Fatores de risco
Mulheres que sofrem de doenças crônicas do coração e rim, e pacientes com lúpus e diabetes têm mais predisposição para desenvolver a síndrome. Infelizmente não existem meios de evitá-la, sendo que somente as mulheres que já desenvolveram essa síndrome, ao engravidarem novamente, poderão se prevenir para diminuir o risco.
3. Sintomas
Os sinais e sintomas da Síndrome de Hellp podem ser facilmente confundidos com os da pré-eclâmpsia grave, O sintoma mais importante da doença é a dor epigástrica ou no quadrante superior direito do abdome, cefaleia, náuseas, vômitos e mal estar generalizado. Quanto não é feita uma correta avaliação laboratorial, esses sintomas podem passar despercebidos, sendo feito o diagnóstico apenas quando a Síndrome de Hellp se agrava, provocando edema agudo dos pulmões, insuficiência renal, falência cardíaca, hemorragias e ruptura do fígado, podendo ocasionar a morte materna.
4. Diagnóstico
A associação da síndrome HELLP ao diagnóstico já existente de pré-eclâmpsia/ eclâmpsia aumenta sua morbimortalidade. Óbitos relacionados a esta condição clínica têm sido constantemente relatados, com freqüência variando entre 1 e 24%. A mortalidade atinge cifras ainda mais altas quando o atendimento a