Sindrome da fragilidade
Paula M. M. ArantesI; Mariana A. AlencarI; Rosângela C. DiasII; João Marcos D. DiasII; Leani S. M. PereiraII
IPrograma de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte (MG), Brasil
IIDepartamento de Fisioterapia, UFMG, Belo Horizonte (MG), Brasil
RESUMO
OBJETIVO: Revisar sistematicamente a literatura sobre intervenções fisioterapêuticas e seus efeitos em idosos frágeis da comunidade.
MÉTODOS: Revisão sistemática de estudos publicados até junho de 2008 nas bases de dados Medline, Embase, PEDro, SciELO, LILACS e Biblioteca Cochrane. Foram excluídos os artigos cuja amostra era constituída de idosos não frágeis, institucionalizados e hospitalizados; aqueles cujas intervenções propostas não foram a fragilidade e não eram específicos de fisioterapia.
RESULTADOS: De acordo com os critérios de exclusão, dos 152 artigos encontrados no Medline, apenas 15 foram incluídos para análise; dos 71 artigos encontrados na base de dados PEDro, apenas um, uma vez que os outros 10 artigos encontrados já haviam sido selecionados pelo MEDLINE, e dos 461 artigos encontrados na base de dados Embase, apenas dois que não haviam sido selecionados nas outras bases de dados foram incluídos neste estudo. Foi verificado um total de sete diferentes tipos de intervenções: 1) fortalecimento muscular; 2) exercícios de fortalecimento muscular, equilíbrio, coordenação, flexibilidade, tempo de reação e treinamento aeróbico; 3) treino funcional; 4) fisioterapia; 5) fisioterapia realizada no domicílio; 6) adaptação ambiental e prescrição de dispositivo e 7) exercício na água. Os resultados de alguns estudos foram contraditórios mesmo com intervenções semelhantes. Os estudos analisados utilizaram formas distintas para definir fragilidade, o que dificultou as comparações dos resultados.
CONCLUSÃO: Existem poucas evidências dos efeitos da intervenção