Sindicalismo em Mocambique: Desafios e Perspectivas
UEM - Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto (ESNEC)
1. INTRODUÇÃO
A história de Moçambique apresenta quatro fases distintas: A primeira fase, de 1800 até 1975, é o período da colonização Portuguesa; a segunda fase, de 1975 até o início da década de 80 é a época pós-independência quando é instituído um regime socialista. A terceira fase, de 1980 até
1990, se inicia a transição do regime socialista para o capitalista e, por fim o período pós 1994 até os dias actuais. (Pitcher, 2002, citado por Jakobsen e Carvalho, 2008).
O ambiente de trabalho verificou mudanças ao longo desta fase, desde a exploração do homem pelo homem a alterações laborais impulsionadas pelo papel do Estado, sendo este o agente de desenvolvimento das relações laborais, desde o estabelecimento dos salários mínimos às condições sociais dos trabalhadores.
O Sindicalismo em Moçambique, conforme explica Carlos Mucareia1 na rubrica news do Portal do Governo (2010), no tempo colonial havia sindicatos corporativos que enquadravam um determinado grupo social, eles não tinham muito em conta com o global dos trabalhadores.
Conquistada a independência nacional, exortou-se os representantes dos trabalhadores para se organizarem em moldes colectivos, para darem a sua contribuição na etapa da independência nacional, disse Mucareia.
Pretende-se nesta pesquisa abordar os desafios e perspectivas do sindicalismo em Moçambique, num contexto da Gestão de Pessoas como um ramo que se preocupa com as relações laborais estabelecidas pelas pessoas nas organizações.
Nestas abordagens, vai se dar um enfoque à Organização dos Trabalhadores de Moçambique como sendo um comité sindical mais abrangente e reconhecida no país.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Analisar os desafios e as perspectivas do Sindicalismo em Moçambique com base na
OTM-CS.
1.1.2. Específicos
Descrever a evolução do sindicalismo em Moçambique com base na OTM-CS;