Sincretismo
RELIGIOSO NO
BRASIL
Sincretismo é a reunião de doutrinas diferentes, com a manutenção de traços perceptíveis das doutrinas originais.
Frequentemente, quando se fala em sincretismo, se pensa no sincretismo entre diferentes religiões, no chamado sincretismo religioso
A população brasileira é majoritariamente cristã (89%), sendo que maior parte católica. Herança da colonização portuguesa, o catolicismo foi a religião oficial do Estado até a constituição
Republicana de 1981, que institui o Estado Laico.
Ainda no Brasil Colônia, os escravos trouxeram suas próprias práticas religiosas, que sobreviveram à opressão dos colonizadores, dando origem às religiões afro-brasileiras.
Para se viver no Brasil, nesta época, o índio e o negro mesmo como escravo, e principalmente depois, sendo livre, era indispensável ser católico. Por isso eles que cultuavam seus deuses e tinham suas bases religiosas bem estruturadas, no Brasil se diziam católicos e se comportavam como tais, além de praticarem os rituais de seus ancestrais, frequentavam os ritos católicos.
Essa tentativa forçada de aculturação sempre encontrou resistência, o que acabou resultando em várias tentativas feitas por indígenas e africanos de conciliar os princípios de suas culturas e, por conseqüência, de suas tradições religiosas, a doutrina cultural e religiosa que lhes eram impostas.
Na tentativa de preservação dos princípios e práticas religiosas indígenas e africanas, por meio da conciliação com os princípios e práticas católicas, acabaram levando ao nascimento de várias manifestações sincréticas em solo brasileiro, únicas no mundo, algumas delas existentes até os dias de hoje.
Algumas divindades Africanas e seus correspondentes católicos:
Oxala: Jesus;
Oxum: Santa Luzia, Nossa Senhora Aparecida;
Oxumaré: São Bartolomeu;
Oxóssi: São Sebastião;
Obá: Santa Catarina;
Ogum: São Jorge, Santo Antonio;
Iemanjá: Maria mãe de Jesus;
E. E. Stella Matutina, nº 02
Nomes: Amanda de Jesus