Sinalização de segurança
A cada dia que passa a busca por ambientes de trabalho mais seguros faz com que os profissionais envolvidos nesta atividade adotem as mais variadas formas de ação fugindo da utilização apenas das formas mais clássicas e básicas de atuação. Isso na prática quer dizer muitas coisas – algumas destas surgem da criatividade e conforme a necessidade da realidade das organizações – outras são, na verdade, antigas técnicas da prevenção que vão sendo redescobertas e readequadas aos tempos atuais.
Em meio a tudo isso ocorre a mudança na forma de ver a prevenção que para muitos deixa de ser algo a ser feito apenas a partir da conscientização e passa a ser algo que pode chegar as pessoas por mais de um sentido e diga-se de passagem o mais poderoso deles – a visão.
Segundo os especialistas no assunto, dos cincos sentidos, a visão humana é a que provê o maior número de informações a serem processadas pelo cérebro. Estima-se que metade do potencial de processamento cerebral humano seja utilizada para lidar com informações visuais e sabe-se também que o ser humano é um animal predominantemente visual. Sabe-se também que tal processo ocorre de forma extremamente rápida e em condições bastante favoráveis, por exemplo, uma pessoa com acuidade visual normal é capaz de identificar uma letra a uma distância 700 vezes maior que a altura da mesma (860 vezes a distâncias muito pequenas). Ou seja, uma letra de um centímetro a uma distância de 7 metros, ou letras de 2 mm a uma distância de 1,40 metro.
Por estas entre outras tantas razões a questão da sinalização como ferramenta para a prevenção é de suma importância para o sucesso de qualquer programa de segurança que tenha como objetivo alcançar melhores resultados. Embora, em muitas organizações a prática de utilizar as cores em prol da prevenção não seja ainda uma realidade, desde muito ela é prevista por meio da Norma Regulamentadora nº 26.
Na própria NR-26 está claro que devem ser