Simbolismo - A arte ritmica

Sumário
Introdução 7
1. Contextualizando o Simbolismo 8
1.2. O Brasil e o Simbolismo 9
2. O início de uma escola mística 10
2.1. O colapso e o descontentamento do fim do século 11
2.1.1. Os decadentes 12
2.1.2 Os elos com a escola romântica 13
2.1.3 Correspondências: Uma teoria antiga 15
2.1.4. Os grandes decifradores 18
3. O símbolo 18
Alguns significados para a palavra símbolo: 19
4. A busca pela essência perdida 20
5. O Simbolismo em Portugal 20
5.1 A poesia Simbolista em Portugal 21
5.1.1 Eugênio de Castro 21
5.1.3 Antônio Nobre 22
5.1.4 Camilo Pessanha 22
6. O Simbolismo no Brasil 23
6.1 Características do Simbolismo brasileiro 25
6.2. Cruz e Sousa 26
Piedade 27
6.3. Alphonsus de Guimaraens 28
6.4 Mário Pederneiras 30
Meu Casal 30
6.5 Emiliano Perneta 30
6.6. Augusto dos Anjos 31
Versos a um Coveiro 31
6.7. Raul Leoni 32
Vale a pena pesquisar 33
Conclusão 34
Referências 35

Introdução
Já se sabe que a literatura acompanha a marcha do tempo, evoluindo e modificando suas compreensões. Assinala novos princípios em permuta ao processo anterior, e cada fase que surge significa que uma escola lançou sua âncora no fundo do mar, emergindo outra a superfície das águas.
O cientificismo e o materialismo prevaleciam na sociedade europeia da Segunda metade do século XIX, isso desagrada parte da população que desejava transcender esse conhecimento tangível, essa pequena casta da sociedade almejava ir além, buscavam encontrar as correspondências entre o universo celestial e o terreno.
O Simbolismo reagia contra tudo que fosse extremadamente racional e, ou materialista, pregavam, então o subjetivismo, o misticismo e a evocação.
Assim como o Parnasianismo, o Simbolismo também valorizava a linguagem, tinha o simbolismo da linguagem humana como um referencial para encontrar a fonte da evocação, assim como a ligação entre os universos.
O precursor do Simbolismo foi o grande poeta francês Charles Baudelaire, a