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Resumo do Curso de Libras

Historia da língua de sinais;
A deficiência auditiva pode ser definida como a redução ou perda total da capacidade de detecção do som de acordo com padrões estabelecidos pela America National Standards Institute (ANSI,1980), expresso pelo Zero audiometrio (0dB NA(Db-decibeis, NA-nivel de audição), refere-se aos valores de níveis de audição que correspondem á media de detecção de sons em varias frequências, por exemplo: 500Hz, 1000Hz, 2000Hz e 3000Hz. Considera-se, em geral, que a audição normal corresponde á habilidade para detecção de sons ate 25dBNA e a surdez quando a perda de audição e profunda, incapaz de desenvolver a linguagem oral.
As primeiras controvérsias em relação á forma de comunicação dos surdos ou deficientes auditivos são evidencias pelas afirmações de Aristoteles o qual acreditava que o pensamento só seria concebido através da palavra falada, negando aos deficientes auditivos a possibilidade de instrução. Somente a partir da idade moderna que começou a se distinguir surdez de mudez, surgindo indícios das tres abordagens filosóficas na educação dos surdos: o gesticulismo(uso de sinais), o oralismo (língua na modalidade oral, “fala/som”) e o método combinado ( sinais , treino da fala e leitura labial).

Treinamento da fala ( fala/som) ou oralidade: defende o aprendizado da língua oral, com o objetivo de aproximas os surdos ao máximo possível do modelo ouvinte.
Método combinado ou bimodal: defende o uso da língua oral, língua de sinais, treinamento auditivo, leitura labial e o alfabeto digital, entre outros recursos.
Linguagem gestual (hoje linguagem de sinais): considerada importante veiculo de aquisição de conhecimento, comunicação e organização do pensamento no desenvolvimento da pessoa surda.

No Brasil, a história da Lingua de Sinais teve inicio com a fundação, em 1857 do Instituto dos Surdos-Mudos, atualmente denominado INES-