Simbolismo
Estética literária que se opõe às propostas do Realismo (final do século XIX);
Sociedade dos Vencidos da Vida: Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, Guerra Junqueiro, Oliveira Martins (defendiam a família, a propriedade, a Monarquia e um nacionalismo ufanista);
Origem: França / publicação de As flores do mal de Baudelaire, em 1857;
Momento histórico complexo, pois marca a transição para o século XX / últimas produções são contemporâneas da Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa;
Processo industrial evoluía a passos largos, gerando a luta das grandes potências pelos mercados consumidores e fornecedores de matéria-prima;
Realidade subjetiva: tendências espiritualistas renascem; o subconsciente e o inconsciente são valorizados.
CARACTERÍSTICAS
Rejeita: cientificismo, materialismo, racionalismo;
Valoriza: manifestações metafísicas e espirituais;
Realidade subjetiva;
Busca da essência do ser humano: a alma; Sublimação; Busca do vago, do sonho, da loucura; Linguagem carregada de símbolos em oposição a uma linguagem seca e impessoal; Tudo é sugestão; Uso constante de sinestesia e aliterações; Musicalidade. Pintura simbolista: Impressionismo – Claude Monet, Edoward Manet, Edgar Degas, Auguste Renoir, Toulouse-Lautrec, Van Gogh, Paul Gauguin, Gustave Moreau.
SIMBOLISMO EM PORTUGAL
Início: - 1890: Oaristos, Eugênio de Castro - 1889: Os insubmissos e Boêmia Nova (revistas acadêmicas)
Término: 1915 – lançamento da revista Orpheu (Fernando Pessoa / Mário de Sá-Carneiro): início do Modernismo;
Momento histórico: profundo estado depressivo domina a sociedade lusitana: - crise na Monarquia – grupos socialistas / republicanos; - crise econômica e financeira (depreciação da moeda nacional, fechamento de alguns bancos, aumento da dívida pública); - Ultimato Inglês – domínio da África.
Proclamação da República – 1910;
1916: Integralismo