Extinção, Saciação e Punição
Skinner (1953) afirma que “Naquilo que chamamos de ‘extinção operante’, uma resposta torna-se cada vez menos frequente quando o reforçamento não mais acontece”. ( p.69). Assim conforme o reforço não é dado, a resposta do sujeito vai diminuindo de frequência, até não mais se apresentar. Uma característica interessante da extinção respondente, ressaltada por Moreira e Medeiros (2007), é que após a extinção ter ocorrido, a força do reflexo pode voltar espontaneamente. Como afirmado pelos mesmos: alguém com medo de altura é forçado a ficar a beira de um lugar alto por um longo período de tempo. No início, a pessoa sentirá todas as respostas condicionadas que caracterizam seu medo de altura. Após passado algum tempo, ela não mais sentirá medo: extinção da resposta medo. Essa pessoa passa alguns dias sem subir em lugares altos e novamente é forçada a ficar no mesmo lugar alto a que foi anteriormente. É possível que ocorra o fenômeno conhecido como recuperação espontânea, ou seja, o reflexo a altura fará com que o medo ganhe força outra vez. (p.39)
A extinção operante é um processo lento, e por consequência Skinner (1983) afirma quanto sua curva característica que “sob condições adequadas pode-se obter curvas regulares nas quais a frequência da resposta aparece com um declínio muito lento, talvez por um período de muitas horas.” (p. 76) As curvas características da extinção operante sugerem que há um processo razoavelmente uniforme determinando a emissão do comportamento durante a extinção, e sob determinadas circunstancias podem sofrer perturbação em decorrência de um efeito emocional, como cólera e frustração. Skinner (1983).
A extinção é muito confundida com o esquecimento porém, Skinner (1983) explica que “ no esquecimento o efeito do condicionamento perde-se apenas com a passagem do tempo, enquanto a extinção requer que a resposta seja emitida sem ser reforçada.” (p. 78)
PRIVAÇÃO E SACIAÇÃO
Privação e