silogismo
O juízo é o conteúdo de uma proposição.
Ao exprimir um juízo, a proposição estabelece uma relação de (in)conveniência entre dois conceitos (verbalizados por termos)
Conveniência: “A girafa é alta”
Inconveniência: “A girafa não é alta”
Conceito, juízo, raciocínio
Um conceito é uma representação mental abstrata. Representa as caraterísticas comuns a uma classe de indivíduos.
O juízo é constituído por conceitos.
O raciocínio é constituído por juízos.
O conceito exprime-se através do termo, o juízo da proposição e o raciocínio através do argumento. Em síntese: o pensamento manifesta-se no discurso
Com relação à quantificação do sujeito, distingue-se a compreensão, que é o conteúdo do conceito, e a extensão, que indica a quantidade de objetos aos quais o conceito se aplica. Quanto maior for o conteúdo, ou conjunto de atributos característicos do conceito, menor será a extensão.
Por exemplo, o conceito "mesa" abrange todos os membros da classe. Quando se acrescenta o atributo "branca", aumenta-se a compreensão, mas limita-se a quantidade de mesas individuais a que se refere e diminui-se a extensão.
Qualidade
Os juízos dividem-se de acordo com a qualidade, a quantidade, a relação e a modalidade*. Quanto à qualidade, podem ser afirmativos ou negativos. Os afirmativos sustentam a conveniência do predicado ao sujeito (o homem é racional), enquanto os negativos sustentam a não conveniência entre eles (o homem não é imortal).
*Informação complementar
Quantidade
Em função da quantidade, os juízos podem ser de três tipos: universais, quando o sujeito é tomado em toda sua extensão (todo homem é mortal); particulares, quando o sujeito é tomado em parte de sua extensão (alguns homens são brasileiros); e individuais ou singulares, situações em que o sujeito é tomado no mínimo de sua extensão (Aristóteles é filósofo).
Relação* Informação complementar
Do ponto de vista da relação, os juízos se distinguem em categóricos, hipotéticos e