Silogismo
s.m. Raciocínio que contém três proposições (a maior, a menor [premissas] e a conclusão); as três estão encadeadas de tal maneira que a conclusão é deduzida da maior por intermédio da menor. (Ex.: todos os homens são mortais [maior]; ora, você é homem [menor]; logo você é mortal [conclusão].)
Silogismo e sua Estrutura
O silogismo é um tipo de argumento composto de três proposições: duas premissas e uma conclusão. Sua origem está ligada ao berço da civilização ocidental, a Grécia antiga com o pensamento do filósofo Aristóteles. Ele chamou sua obra de Primeiros Analíticos, isto porque o silogismo é uma forma de análise que procura decompor em partes os argumentos e as proposições de um argumento e seus termos. Mais tarde o conjunto de seus escritos silogísticos foi chamado de Organon, ou seja, “instrumento” para pensar corretamente.
Um exemplo de silogismo é:
1. Todo homem é mortal
2. José é homem
3. Logo, José é mortal.
A primeira proposição chamamos de premissa maior, a segunda proposição chamamos de premissa menor, a terceira proposição chamamos de conclusão. Essa é a forma básica do silogismo. Além disso, ele contém os seguintes termos: homem, animal e mortal. O termo que se repete na premissa maior e menor, que é o termo homem, chamamos de termo médio. Os outros dois termos do silogismo, animal e mortal, chamamos de termos extremos. A função do termo médio é ligar os termos extremos permitindo chegar à conclusão. Portanto, o termo médio nunca se repete na conclusão.
Raciocínio
Aristóteles elaborou uma teoria do raciocínio como inferência - conexão direta entra assuntos - que é uma operação de pensamentos realizada por meio de juízos e enunciada linguística e logicamente pelas proposições encadeadas, formando um silogismo.
Raciocínio e silogismo são operações mediatas de conhecimento, pois a inferência significa que só conhecemos alguma coisa por meio de outras coisas. A teoria aristotélica do silogismo é o