Signos e Repertórios
DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA
DOCENTE:
DISCENTE:
PIGNATARI, Décio. Semiótica da arte e da arquitetura. 3ª. Ed. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2004.
A MENSAGEM ARQUITETÔNICA
Signos e Repertórios
Resumido por:
O signo arquitetônico é um signo icônico tridimensional, habitável e vivível, através de relações interespaciais e intra-espaciais.
Funcional ou simbólico, o signo arquitetônico tem a característica de não distinguir entre a representação e a coisa representada. Ou seja, a palavra casa não se confunde com o objeto designado, a foto de uma casa também não. Já a casa, ela própria é um signo de si mesma.
O assentamento humano, a cidade – é endereçada, antes de mais nada, a não-arquitetos, ou seja, a receptores e interpretantes cujo código principal não é o arquitetônico, mas que, no entanto (de maneira leiga, digamos), só podem absorver a mensagem decodificando-a, em primeiro lugar, segundo o código arquitetônico.
O arquiteto, individual ou coletivo, é o criador emissor da mensagem. Já o receptor, ou público geral, “lê” a mensagem através do uso efetivo. Porém o código arquitetônico não é hegemônico em seu repertório.
É do confronto entre o repertório do emissor, ou de seu interpretante, corporificado na mensagem, e o repertório do receptor que flui o significado da arquitetura. Pode-se dizer que, à mensagem do emissor, o receptor retruca com uma contramensagem, que, por sua vez, irá influenciar a emissão da próxima mensagem.
Em primeiro lugar, entendamos repertório como o conjunto das possibilidades intersemióticas. Em segundo lugar, entendam-se por códigos arquitetônico e tecnológico não só as atividades mais características do arquiteto, do urbanista, do planejador e do designer, como também as informações da natureza científica e tecnológica.
Sob a indicação código visual podem ser arroladas as artes em geral, do desenho e da pintura ao teatro e à dança; na rubica código verbal incluam-se