Sicko
Não é possível.Atualmente a investigação científica é um empreendimento generalizado, praticado por milhares de pessoas em todo o mundo e, para gerir esse grande sistema de produção de conhecimento, foram criados sistemas especializados de divulgação e publicação dos resultados de investigação, bem como de citação e referência dessas publicações. Estes sistemas de publicação permitem garantir a qualidade das publicações científicas (sempre que um investigador pretende publicar um artigo, esse artigo é revisto por outros investigadores da área que dão o seu parecer acerca de se o artigo tem ou não qualidade suficiente para ser publicado é o chamado processo de “revisão-pelos-pares” ou “peer-review”). Por sua vez, a sistematização das citações bibliográficas mantém o respeito pela autoria dos textos e ao mesmo tempo facilita a pesquisa e a navegação por entre o grande número de publicações científicas existentes. Assim, quando na redação do nosso próprio trabalho citamos um artigo ou livro científico estamos a dar crédito aos investigadores citados pela sua ideia ou descoberta e ao mesmo tempo estamos a dar informação aos nossos leitores sobre outras obras, para além do nosso trabalho, que tratam de temas semelhantes. Se, por outro lado, utilizamos ideias publicadas por outros investigadores no nosso trabalho sem referenciar a fonte e o autor original dessas ideias estamos a a desrespeitar essa autor e a enganar os nossos leitores, levando-as a pensar que aquelas ideias são nossas, sendo este um ato de plágio. Os diferentes objetos que se manifestam no universo e a necessidade humana de entendê-los ocasionaram o desenvolvimento de ciências específicas. Para estudar esses fenômenos, as ciências utilizaram inúmeros sistemas classificatórios, baseados em critérios distintos: complexidade, conteúdo, diferenças de enunciados e metodologia empregada. Augusto Comte, no século XIX (1798-1857), apresentou uma classificação