Sherlock
Certo dia em uma confeitaria o personagem Castelo conta algumas histórias para seu amigo Castro, que fica interessado por suas aventuras. Então o aventureiro decide falar sobre uma de suas malandragens, a qual agradece por estar trabalhando no consulado, dando uma de professor de javanês para ganhar fama.
Num certo momento da sua vida, Castelo chega ao Rio de Janeiro, fugindo de pensões, contas atrasadas e alguns tipos de situações desagradáveis. Por acaso nota um anúncio que lhe chama atenção. O mesmo anunciava uma vaga para quem soubesse lecionar aulas de língua javanesa e com aquelas ideias na cabeça, caminha em direção à biblioteca, tinha que aprender pelo menos o básico da língua, para enganar o primeiro bobo. Leu as pesquisas que tinha feito, e descobriu que o idioma era de uma ilha do arquipélago de Sonda, colônia holandesa, pertencente ao grupo malaio-polinésio.
Depois de alguns dias de estudo, Castelo recebe uma carta do Barão de Jacuecanga, para fazer a entrevista. Rapidamente arruma uns trocados e vai em direção à casa do senhor.
Chegando ao domicilio do Anunciador, percebe-se que a fachada da casa, parece estar deteriorada, mas quando entra na residência, seu conceito muda. A mansão estava repleta de objetos luxuosos, pessoas de alto nível, tudo na perfeita sintonia. Então, o Barão desce as escadas, mostrando uma idade avançada. Gentilmente, o Castelo apresenta-se para o Velho como ‘’professor de javanês’’. O Ancião com uma boa educação começa a conversar com o mesmo, explicando para ele os motivos de seu interesse pela língua javanesa.
A grande razão para o velho querer falar javanês seria um livro de rituais que gostaria de decifrar que sua família não