Sexualidade
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O. e TEIXEIRA, M. L. T. Sexualidade. In: Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª Ed. São Paulo: Saraiva. 2003. 368 p. 1 – RESUMO DA OBRA
As dúvidas sobre a sexualidade pessoal são inúmeras. Apesar de ser a própria sexualidade, por vezes se demonstra como algo incógnito, cheio de preconceitos, de moralismo, de dúvidas, de informações incorretas, paradoxo que tem feito do sexo um tabu.
Resistência também é encontrada na inclusão da disciplina Educação Sexual nos currículos escolares, que não a consideram assunto escolar, ou a restringe a informações da fisiologia e anatomia do corpo na forma de mecanismo da reprodução. Porém o sexo rompe ao que foi posto. Sexo é prazer, é desejo.
Diferentes áreas do conhecimento abordam a sexualidade humana: a Biologia e a Medicina com aspectos anatômicos e fisiológicos; a Antropologia no estudo de sua evolução cultural; e a Sociologia e a História demonstram a gênese da repressão do comportamento sexual. E específico à sexualidade, na tentativa de englobar diferentes áreas do conhecimento, tem-se a Sexologia.
Pouco resta no homem de caráter instintivo, e a escolha sexual dá-se mais pelo prazer que a sexualidade proporciona ao individuo do que pela pressão da necessidade de reproduzir a espécie. Logo, o prazer passa a ser o dado fundamental para a sexualidade humana. Resumindo, a escolha do parceiro sexual, no caso da espécie humana, não é feita instintivamente, mas por um componente racional que avalia tal escolha.
Freud em sua obra, Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, defende que a sexualidade ocorre nas crianças quase desde o seu nascimento, conclusões causaram impacto na época, sendo o marco inicial da vida sexual a puberdade, em virtude do aparecimento dos caracteres sexuais secundários seguidos pelo interesse sexual no sentido genital.
A busca do prazer depende de desenvolvimento e maturação, que dá-se por meio do desenvolvimento da libido. Tendo início