Sexualidade na gravidez
A gravidez representa um momento de grandes mudanças não só para a mulher, mas para o homem também. Durante o período gestacional a mulher passa por um processo de desenvolvimento que proporciona mudanças biopsicosocial, além das alterações físicas como o crescimento abdominal, a sensibilidade nos seios, aumento da secreção vaginal e, às vezes, náuseas e vômitos. Os homens não têm alterações orgânicas, mas como as mulheres, podem ser afetados por questões emocionais como: ansiedade em relação ao parto, a criação do filho, a responsabilidade de ser pai, o medo de machucar o bebê durante a relação sexual. Flores & Amorim (2007) explicam que a sexualidade é um aspecto importante na vida do indivíduo, envolvendo dimensões interdependentes e inter-relacionadas, como: biológica, psicológica e sócio-cultural. Dessa forma, mitos, antigos tabus e determinadas discriminações estendem-se por gerações, deixando subsídios importantes passarem despercebidos. Opiniões distorcidas surgem como resultado da falta de conhecimento e esclarecimento pessoal. Ainda as autoras acreditam que por influência da educação dos pais, da religião, escola e sociedade, a mulher, mais do que o homem, vem sofrendo com a ignorância acerca do seu papel sexual. Reprime-se, esquecendo os reais desejos eróticos e o conhecimento de si e do seu corpo. Para que consiga superar seus medos é necessária uma nova aprendizagem. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a Sexualidade segura e prazerosa como um dos indicadores que medem a qualidade de vida de uma população. Este indicador da qualidade de vida de uma população demonstra que as vivências pessoais, íntimas possuem uma ligação dos caracteres biológicos e fisiológicos com o comportamento sexual. Quando se associa sexualidade com gestação acarretando um novo olhar a saúde da mulher. Proporcionando com este olhar uma revolução biopsicosocial que afeta o relacionamento do casal, sem esquecermos dos