Percepção dos jovens sobre a gravidez precoce e os fatores atrelados a sexualidade
Iracilda Macêdo de Oliveira Martins Costa¹, Marconi Almeida Dantas Júnior², Paola Cynthia Batista do Nascimento3, Thialisson Santos Ribeiro4, Carina Scanoni Maia5, Egberto Santos Carmo 6 e Michelle Gomes do Santos 7
Introdução
Uma devida atenção ao grupo dos adolescentes passa cada vez mais a ser reconhecida como necessária, devido, principalmente, à sua composição numérica, que se traduz pela existência de 34,1 milhões de jovens entre 10 a 19 anos. Essa quantidade corresponde a 17,9% da população brasileira e sabe-se que é neste percentual que também estão inseridos as problemáticas da gravidez precoce, a disseminação de DST’s (Doenças Sexualmente Transmissíveis), e dentre outros fatos atrelados a puberdade [1]. No âmbito relacionado a educação sexual Hercowitz [2], considera importante o desenvolvimento da sexualidade para o crescimento do indivíduo em direção a sua identidade adulta, inserção na estrutura social e determinação de sua auto-estima e relações afetivas. Contudo, as mudanças no comportamento dos adolescentes em relação à sexualidade exigem atenção cuidadosa por parte dos pais e profissionais, devido às repercussões que incluem as vulnerabilidades relacionadas à saúde reprodutiva. Mesmo com a crescente difusão de informações sobre sexualidade, a interiorização das normas contraceptivas entre nós ainda é frágil. A manutenção de uma prática espontaneísta e pouco reflexiva da sexualidade entre os jovens – característica da cultura sexual brasileira – reforça os estereótipos de gênero e dificulta a adoção de medidas preventivas à gravidez e às DSTs [3]. Assim, este estudo justifica-se por atuar linha temática de educação, desenvolvimento social e saúde pública através de um levantamento de informações a partir dos discentes e em contrapartida orientá-los sobre os métodos contraceptivos seguros e acessíveis que podem ser utilizados para evitar