Sexualidade em tempos modernos
A relação sexo e sociedade em nosso presente continua-se pautado a perseguição e a violência contra as mulheres, por serem mulheres, ou outra referência masculina, como a diversidade e a pluridade sejam elas provenientes de religião, etinia, nacionalidade, portadores de deficiência ou de doenças sexualmente transmissíveis e opção sexual. Todo “diferente” da norma heterossexual, masculina, branca, pode, em certos momentos, tornar-se o meio pela qual se canalize a violência sexual. Tais “verdades” ou pressuposto de “diferença dos sexos”, o exercício do poder as delimitações sexuais criadas pelo meio social, são fundadas em hierarquias e “verdades”, afirmadas pelos discursos de poder masculino, desde a ciência até a religião. Claramente se vislumbra isso no filme Anticristo de Lars Von Trier, onde a protagonista encabeça uma pesquisa sobre femicídio ou no filme Partir de Chatrine Corsine onde o marido deixa claro o quanto a sua esposa o pertence e como ela é rotulada a seguir padrões por ser mulher e não conseguir se sustentar sozinha.
O filme XXY de Lucia Puenzo, também conta fortemente com a ideia de aversão ao diferente, neste filme temos a historia de uma jovem hermafrodita, onde os pais resolveram mudar-se para um pequeno povoado a fim de manter-se longe dos olhos preconceituosos da sociedade. O ser "estranho" aos olhos da sociedade necessitaria ser "consertado". A questão é porque uma jovem como Alex com características dos dois sexos deve se submeter a uma cirurgia de cortes de estrutura fálica, e não apenas viver se rejeitando a tomar os hormônios, estando livremente para amar os sujeitos independentes dos corpos que possuem sejam masculinos e femininos. O filme não conta apenas com a questão do ser hermafrodita da jovem, mas também a relação homossexual que tem com o seu colega e a discriminação daqueles que a conhecem, exemplo disso ocorre quando Alex alvo de uma violência sexual de moradores da