Sexo e homossexualidade na idade média
The sign of the cross
...They'll be coming to bring the eternal flame
They'll be bringing us all immortality
Holding comunion so the world be blessed
My creator, my God, lay my soul to rest
The sign of the cross
The name of the rose
A fire in the sky
The sign of the cross
Lost the love of heaven above
Chose the lust of the earth below
Eleven saintly shrouded men
Came to wash my sins away.
(HARRIS, Steve. 1995)
O sexo, assunto tratado na idade média, com forte intervenção religiosa, mais precisamente da igreja católica, a grande dominadora no período medieval. Atribuía assuntos sexuais de acordo com ensinamentos divinos, basicamente o sexo é única e exclusivamente tratado como o intuito da procriação. O ato sexual feito apaixonadamente, até com a própria esposa, é tido como pecado, ou seja, a igreja quer instituir assim que, quem vive de maneira celibatária, tem uma vida “superior”. Por isso exaltavam o celibato e a virgindade, pois consideravam que assim atingiriam uma forma mais elevada de vida. A busca pela perfeição espiritual, que transcende à carne.
Existe um mal, um mal acima de todos os males, que tenho consciência de que está sempre comigo, que dolorosa e penosamente dilacera e aflige minha alma. Esteve comigo desde o berço, cresceu comigo na infância, na adolescência e na minha juventude e sempre permaneceu comigo, não me abandona mesmo agora que meus membros estão fraquejando por causa da minha velhice. Este mal é o desejo sexual, o deleite carnal, a tempestade da luxúria que esmagou e demoliu minha alma infeliz, sugando dela toda sua força e deixando-a fraca e vazia.
(Santo Anselmo, então arcebispo da Cantuária, em suas orações)
Este mal que provavelmente assolou não só ao santo, mas a maior parte a humanidade era tratado como algo pecaminoso. Foi instituído que o sexo, só deveria se realizado para a procriação, e que a sodomia, incesto, adultério e a bestialidade ou zoofilia,