Porque a moral religiosa condena o sexo
Na idade média, a igreja católica foi a instituição predominante na vida moral e espiritual das pessoas. O poder do pastorado almejava controlar todas as esferas do cotidiano, especificando inclusive, que atos sexuais eram permitidos, onde, quando e com quem. O desejo sexual foi identificado como o mal maior, “um mal acima de todos os males”. Segundo Santo Anselmo “a igreja prescrevia a forma apropriada da relação. A única forma permitida era que se conhece “ a posição do missionário”, frente a frente com por cima e a mulher embaixo. Todas as outras variações eram punidas. A relação anal ocorria em penitencias de sete anos. Havia penitencia de três anos para o coito dorsal, com a mulher por cima isto era considerado contrario a natureza a qual determinava que o homem deveria ocupar a posição dominante. O sexo oral também recebia três anos, assim como a relação com a penetração feita por trás, considerava como algo que rebaixava o homem ao nível das bestas, porque cavalos e cães copulam desse modo. O sexo anal e oral eram provavelmente considerados como contraceptivos, embora não seja especificados e mencionados. As penitencias incentivavam os casais a praticarem sexo somente a noite e mesmo assim parcialmente vestidos, fica claro que o sexo era visto como algo vergonhoso.
Por outro lado, a relação sexual ainda que com o objetivo meramente reprodutivo, era interditada sob determinadas circunstâncias: “ a igreja regulamentavam a atividade sexual dentro do casamento, proibindo o em todos os dias de festas religiosas e jejuns ( dos quais eram 273 dias) aos domingos e nos períodos em que considerava que a esposa estivesse impuras ( durante as regras menstruais, durante a gravidez, durante alutamento e por quarenta dias após parto.
2. Porque a preocupação em perseguir e condenar os bruxos?
As pessoas do período medieval viviam nem mundo de medo: medo dos impostos, doenças,