Setor têxtil
O setor têxtil é, por vezes, considerado a referência das indústrias de baixa tecnologia. Contudo, ao longo dos séculos, o setor foi capaz de se atualizar e de se transformar por meio dos avanços tecnológicos que emergiram em outras áreas, como na química, estimulando o desenvolvimento da indústria de corantes e pigmentos; na petroquímica, com as novas fibras e filamentos sintéticos e artificiais; na eletrônica, com sistemas computadorizados de produção; na genética, com o algodão colorido, dentro do conceito de sustentabilidade, entre outras. Um setor tradicional em termos históricos, mas não em tecnologia. As tecnologias que emergiram na Terceira Revolução Industrial, quando internalizadas, podem ter grande impacto na competitividade dos setores de baixa e média tecnologia. No caso do setor têxtil, muitos resultados já vêm sendo alcançados nos países desenvolvidos.
Há novos produtos que utilizam nanotecnologia, novos insumos e processos químicos, assim como novas formas de gestão da cadeia por meio das TIC, o que implicou uma mudança significativa dos processos de produção e distribuição.
Convergência: surgem novas trajetórias tecnológicas no setor têxtil
A convergência, que vem ocorrendo nesse início de século em decorrência da interseção de conhecimentos de áreas diversas, está afetando os padrões técnicos, tecnológicos e organizacionais de setores usualmente denominados de baixa tecnologia. A base de conhecimento do setor têxtil abrange diversas áreas, revelando um caráter interdisciplinar e propício ao surgimento de novas disciplinas, as quais têm modificado as técnicas e tecnologias desse setor. A aplicação desses conhecimentos engendrou mudanças que estão produzindo inovações de produtos e processos, inclusive de forma radical. As mudanças expostas a seguir já ocorreram e outras virão, provavelmente seguindo a mesma trajetória tecnológica.
As tecnologias emergentes estão levando ao surgimento de novos