Serviço social
- DISSERTAÇÃO - ARGUMENTAR E INFORMAR
O tipo de texto mais cobrado pelos vestibulares é, sem dúvida, o dissertativo. E a razão é simples: é por meio dele que se pode avaliar, de maneira eficaz, a maturidade intelectual e lingüística dos estudantes.
Mas que é uma dissertação? É, como o próprio nome denuncia, o ato de dissertar, de tratar sobre algum assunto. Toda vez em que você discute, analisa, interpreta ou defende idéias, está dissertando. Costuma-se classificar a dissertação como argumentativa ou expositiva. A diferença entre as duas é muito simples: na primeira, o autor (você, escritor) defende, por meio de argumentos sólidos e convincentes, um ponto de vista, uma opinião a respeito de determinado tema; já na segunda o objetivo primordial não é opinar, e sim informar o leitor sobre algum assunto. Veja-se, então, que a diferença basilar entre esses dois tipos de texto está na postura do autor. No argumentativo, ele tem que convencer o leitor de que a opinião defendida é correta, viável, plausível; no expositivo, ele deve simplesmente informar, da maneira mais neutra possível. Vejamos agora um exemplo de dissertação expositiva. O tema sobre o qual este aluno escreveu foi depreendido a partir de uma coletânea de textos sobre atividades físicas, na qual se encontravam informações sobre padrões de beleza, benefícios proporcionados pelos exercícios e iniciativas empresariais que visavam a melhorar a saúde dos funcionários (alguns termos coloquiais utilizados podem ser justificados pelo fato de que o texto deveria ser produzido “para alunos do Ensino Médio”):
Redação de aluno: “Exercícios sempre” Comparando-se o padrão de beleza de hoje ao de algumas décadas atrás, houve consideráveis mudanças. Ademais, o avanço científico-tecnológico permitiu estabelecer uma correlação entre saúde e beleza. Atentas a isso, grandes empresas perceberam que havia uma ponte entre bem-estar e produção. Até boa